segunda-feira, 15 de junho de 2020

Déjà - vu.

 Mosteiro dos Jerónimos. Belém. Lisboa.
Esta é a 'minha' Lisboa - Belém. A da minha infância, das minhas brincadeiras e dos meu sonhos. Passeios largos. Espaços amplos, assinalados pela imponência do Mosteiro dos Jerónimos e pela implantação desta maravilhosa fonte luminosa, no centro do Jardim da Praça do Império.

Jardim da Praça do Império. Belém.Lisboa
 Mais bela ainda à noite, com a projecção de cor, que contrasta com o céu escuro, e a luz difusa proveniente da iluminação do monumento. Algo que ainda hoje, passados tantos anos, me prende a atenção ao ponto de só a custo desviar o olhar.

Pormenor do Mosteiro dos Jerónimos. 
  Estas fotografias foram tiradas por mim este fim de semana, quando, pela primeira vez, em muitos anos, pude usufruir do espaço, sem tropeçar numa panóplia de gente em massa, filas astronómicas para entrar em qualquer lugar, e, finalmente, poder ver as ruas sem autocarros perfilados, qual linha de montagem.

A parte racional diz-me que este local precisa de turistas a percorre-lo, pelas mais variadas razões. Mas a parte emocional sobrepõe-se, porque olhar para este espaço e percepcioná-lo desta forma, é um déjà-vu perfeito.


BOA SEMANA!!


14 comentários:

  1. Imagens e texto fantástico! Adorei!
    -
    Acordo abraçada pela nefasta melancolia

    Beijos e uma excelente Semana. :)

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  2. A economia não vive de um ...olhar nostálgico, lol
    Vive de euros e outras moedas que tais. Aí está o grande problema.
    .
    Uma semana feliz
    Deixando uma 🌹

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    1. Não vive e sei disso, mas com olhar nostálgico ou sem ele, ADOREI!!! :))

      Cps :)

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  3. Boas fotos, assim sem pessoas, só mesmo nesta pandemia.
    Gostei!
    Boa semana.
    Beijinhos
    :)

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  4. Belíssimo espaço, muito bem enquadrado.
    Mais adiante ... pastéis de Belém para os gulosos.

    Um abraço, Alexandra.

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    1. :))) Já lá estive com uma amiga do Porto na altura critica. Jurei para nunca mais. Mas tive que quebrar a jura porque até eles estavam mais apetecíveis. :))

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  5. Como a compreendo...


    O turismo é necessário e é bom por vários aspectos, mas é uma delícia poder admirar monumentos sem eles !

    Abraço

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  6. A Lisboa da minha infância era mais vasta e bela...
    Nessa zona não havia o CCB.
    Nunca me conformei com a localização desse edifício
    que roubou visibilidade ao Mosteiro.
    Deve ter sido muito agradável essa sensação de Belém
    erma e sem poluição... Algo, mesmo, singular...

    Dias bons e cada vez melhores.
    Beijinho, Alexandra.
    ~~~~

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    1. É verdade Majo. Não havia o CCB e quando escrevi o texto não estava a pensar nele, mas sim como era naquela altura.
      Somos ambas da mesma opinião acerca do CCB.

      Beijinho :)

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  7. Há tantos anos que não vou Belém!
    Quiçá nem volte lá...

    Guardo algumas recordações bem gratificantes dessa majestosa zona e de um velho "compincha" do Restelo.

    Enfim... podemos ver o confinamento numa perspectiva menos negra: permite fazer fotografias completas lugares que antes era quase impossível....

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    1. Foi esse o meu pensamento. Ver o lado melhor. Mas tinha saudades de ver este lugar assim...

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  8. Mais uma publicação. à qual me rendi por completo...
    Adoro esta zona belíssima de Lisboa... e anseio por lá voltar... sem receios... e voltar a saborear os Pastéis de Belém...
    Beijinho
    Ana

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