sexta-feira, 29 de maio de 2020

Bom Fim de Semana!

Fotografia minha, Museu dos Descobrimentos, Lagos.

Deixo uma música que gosto muito. Simples, mas agradável.

BOM FIM DE SEMANA!

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Lisboa e os Jacarandás.

Imagem retirada da net.
 Lisboa está vestida de cor!

Imagem retirada da net.
 Há algum tempo que não ia para a zona do Saldanha! Desde que o nosso ‘amigo’, passou a estar na comunidade, ou pelo menos assim o dizem. Ontem, ao lá voltar, dei comigo a apreciar a cor que veste as ruas da ‘minha’ Lisboa. Não que nunca tivesse reparado nesta árvore, mas fazia parte do comum de todos os dias.
Isto só significa, que na maioria das vezes, nem damos conta do que nos rodeia, apesar da sua beleza.
É necessário o afastamento para olharmos com outros olhos!

Imagem retirada da net.
 Os jacarandás não eram de Lisboa ou de Portugal. Tal como muitas outras espécies, vieram de várias partes do mundo por onde os portugueses passaram. O jacaranda mimosifolia ou jacaranda rotundifólia (caso raro de espécie com duas designações científicas), da família Bignoniaceae, tem origem na América do Sul (sul do Brasil, Argentina e Bolívia) e foi trazido para Lisboa, apenas no século XIX, para o Jardim Botânico da Ajuda.

Imagem retirada da net.

Imagem retirada da net.
 São eles que anunciam o verão.
Não sei doutra glória, doutro
paraíso: à sua entrada os jacarandás
estão em flor, um de cada lado.
E um sorriso, tranquila morada,
à minha espera.
O espaço a toda a roda
multiplica os seus espelhos, abre
varandas para o mar.
É como nos sonhos mais pueris:
posso voar quase rente
às nuvens altas – irmão dos pássaros –,
perder-me no ar.


Eugénio de Andrade


segunda-feira, 25 de maio de 2020

"Oh captain, my captain..."

Imagem retirada da net.
"Procurem a vossa própria voz..."
"Conheçam-se a vós mesmos..."
"Acreditem em vós..."

"A RAÇA HUMANA É FEITA DE PAIXÃO..."


A socialização no Ser Humano é feita progressivamente e em interacção. Primeiramente com as figuras parentais e, no seguimento, com os pares e meio circundante. Contudo, cada um é UNO!
Desta singularidade resultam, por vezes, conflitos entre o SER individual e o SER colectivo, tendendo o individual a ser influenciado pelo outro. Ou seja, a luta interna entre o que queremos/somos e o que a sociedade impõe. Nesta dicotomia, emerge tendencialmente o ‘DEVER’ SER, em detrimento do SER.

Este filme [Dead Poets Society], trabalha muito bem esta problemática e foi/é um dos meus preferidos pelo seu conteúdo emocional. Já antigo, mas sempre actual!

BOA SEMANA A TODOS!

Adaptado de um post em 'A Kind of Magic II.'



sexta-feira, 22 de maio de 2020

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Ensinamentos.

Imagem retirada da net.

Ainda criança, perguntei um dia ao meu Pai,qual o maior inimigo do Homem. Esperando, nas minhas ideias infantis, que iria ouvir qualquer coisa como o Lobo, a resposta foi, o próprio Homem! 
Ele e a vida, ensinaram-me que esta é uma verdade irrefutável. Só lhe posso agradecer,  não ter mentido. 

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Uma música, duas interpretações.



Bolero é uma obra musical de um único movimento escrita para
orquestra por Maurice Ravel. Originalmente composta para Ballet, é
considerada a sua obra mais famosa, embora o próprio a designasse como trivial.
Estamos perante  uma composição com um ritmo invariável e uma melodia uniforme e repetitiva. Deste modo, a única sensação de mudança é dada pelos efeitos de orquestração e dinâmica, com um crescendo progressivo e uma curta modulação (para mais informação).

Aqui tocado por Mário Laginha, Pe­dro Burmester e Bernardo Sassetti, podemos perceber que não se trata de algo tocado igualmente pelos três pianistas, mas de um intercâmbio de notas e ritmos, tocadas individualmente por forma a dar corpo à composição.
-/-

E, para quem prefere a dança.


A mesma composição, interpretada por orquestra e executada por Jorge Donn. Esta belíssima coreografia, fez parte integrante do filme Les Uns et les Autres, datado de 1981.


BOA SEMANA!


sábado, 16 de maio de 2020

Elementos

Fotografia minha.

 Terra

Água

Ar

E, no nosso dia-a-dia, nunca nos lembramos da sua presença.

BOM FIM DE SEMANA!




quinta-feira, 14 de maio de 2020

Imagens mentais.

Foto minha. Ponta da Piedade, Lagos

Manhã muito cedo, entrada no barco. Barco? Bote! Para usar a terminologia oriunda da zona. O sol queima mas o motor que empurra a embarcação não dá tempo a que se sinta o calor. A água que salpica e atinge quem lá vai causa arrepios.

Saída do molhe e surgem praias salpicadas ao longo da costa. Do outro lado, o horizonte por companhia. Mãos que experimentam a temperatura da água... fria, quente? Quente nunca poderia ser, mas a esperança da temperatura amena não se perde!

Os minutos passam, a viagem continua. O vento é pouco, a corrente não é muito forte e a chegada é rápida. Necessária a manobra para entrada na enseada. Há que ter cuidado com as rochas que parecem profundas mas, enganam. Confiança acima de tudo porque o "marinheiro" sabe o que faz!

Finalmente a fateixa é lançada e a embarcação fica presa.

Em redor nada mais que água e rocha. Lá no alto, o céu azul. O grito das gaivotas zangadas com tão inoportunas visitas. O sol que entra pelos rasgos do tempo na natureza, incide sobre a água fazendo reflexos nas paredes rochosas e inundando de luz as mais variadas zonas de água límpida, deixando ver o fundo!

Não há água fria que seja superior à vontade de nadar no meio daquela coloração natural. À caída à água, um choque térmico que provoca gritos. O eco faz-se ouvir e, de repente, é-nos devolvida a nossa própria voz.

Sonho? Realidade? Um pouco das duas coisas para quem pôde usufruir destas belezas naturais!

O vento norte faz-se sentir! É tempo de voltar a terra. No caminho, a espuma do mar beija os corpos já cansados mas felizes...

O texto foi escrito em 2007 e retirado do 'A Kind of Magic II', mantendo-se, em tudo, actual. 
Contudo, hoje em dia, é mais um sonho que realidade, por representar um tempo tão longínquo. São imagens mentais que ficaram guardadas em mim, e que não vão repetir-se, pois o marinheiro (meu Pai, para quem o mar tanto significava) já não está entre nós!

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Amizades.

Foto minha
Um bom amigo, sabe todas as tuas melhores histórias.
O melhor amigo, viveu-as contigo.

São poucos os amigos que nos vêm de infância, mas a existirem, foram os que percorreram connosco  passo a passo e de mão dada, todo o percurso de vida. Estiveram nos momentos bons e menos bons, mesmo que não presencialmente, porque as trajectórias são diferentes e a vida separa fisicamente. Mas, quando assim acontece, nem distâncias infindáveis quebram a ligação. 
Por vezes, sorrio ao recordar momentos em que não precisei falar, porque atrás de mim e sem que o soubesse, alguém percorria o mesmo caminho para ter a certeza de que estava na direcção certa.
Considero-me privilegiada, pois acompanham-me neste caminho três Amigas!


 A vida nem sempre sorri
Os dias nem sempre são coloridos
Os sonhos nem sempre se concretizam
As estrelas nem sempre são visíveis
O amor nem sempre aparece
A lua nem sempre é nova
Os filmes nem sempre têm um final feliz
Mas a minha amizade sincera é sempre tua.


( Palavras enviadas por alguém que me conhece desde o 1º. ano de escolaridade.)

Boa semana!

sábado, 9 de maio de 2020

Bom fim de semana com Arte e Sentimento.

Auto-retrato

 Vincent Willem van Gogh, nascido em 1853, de nacionalidade Holandesa, é considerado uma das figuras mais famosas e influentes da história de arte ocidental. 

The Café Terrace, 1888.

A grande maioria da sua obra foi criada já na última década de vida, sendo que, só nos últimos dois anos, produziu à volta de 860 pinturas a óleo. As pinceladas e cores utilizadas são inigualáveis, o que fez de si um dos ícones da arte moderna.



Podemos  perceber a evolução do seu estado psicológico através das cores,  da intensidade da pincelada e dos conteúdos presentes nas obras.
Starry Night, 1889.


Weatfield with Crows, 1890.

Por fim, o traço mais amplo e incisivo, com cores vibrantes e conteúdo mais denso.

Possuidor de uma personalidade obsessiva, com características psicóticas, nunca chegou a ver a sua obra reconhecida.


Cartas ao irmão Theo, com esboços.



O conhecimento da sua história de vida durante este espaço de tempo provem, em parte, da troca de cartas com seu irmão Theo van Gogh.



" Apesar de muitas vezes estar afundado em desespero, ainda existe dentro de mim calma, harmonia e música", Vincent van Gogh.

A prova de que o sofrimento não é impeditivo da emergência da criatividade, mas sim uma forma de o canalizar.

Um dos pintores, que mais me impressiona e comove. A transferência dos sentimentos para a tela é quase única.



Fotografias tiradas por mim, na Exposição Interactiva  realizada em Lisboa, sobre a sua vida e obra.



quarta-feira, 6 de maio de 2020

Azulejos

Ao passar aqui, fui "contagiada"!
Não querendo fazer qualquer tipo de plágio, achei que seria interessante deixar algumas fotos que tirei em locais diferentes, com o intuito de lembrar o Dia Nacional do Azulejo.

Portugal é rico neste tipo de Património e, muitas vezes, não se dá a devida atenção.


Fragmento cimeiro de um arco, Palácio da Pena, Sintra


Recanto na Casa de Santa Maria, Cascais

Museu Condes de Castro Guimarães, Cascais.
Palácio Marquês de Pombal, Oeiras.

Pormenor de um banco, Jardim de Santa Clara, Lisboa


Museu do Azulejo, Lisboa.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Legitimidades.



Passados anos, a letra continua actualizada!

Porque continuamos obstinados na cegueira, mutismo e surdez [colectivas?].

Erguendo muros, como [legitimas] defesas.  São legitimas e naturais se falarmos do Ser Humano e nas suas particularidades, mas ilegítimas quando passamos para o colectivo.

Num tempo de pretensas "Open Minds", continuamos em "Closed Minds"!

domingo, 3 de maio de 2020

Tesourinhos

Minha Mãe, minha irmã e eu.

Um dia muito especial porque ela ainda cá está!

A todos um óptimo dia.

sexta-feira, 1 de maio de 2020