segunda-feira, 20 de julho de 2020

Experiências.

Imagem retirada da net.
Joana Carneiro, Maestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Ontem no Festival ao Largo, no Palácio da Ajuda, apesar do frio descomunal, não desisti e vi o espectáculo até ao fim. Não só os compositores eram bons como também a orquestra, mas no que diz respeito a esta, outra coisa não seria de esperar.

Foi a primeira vez que vi Joana Carneiro na direção musical de uma orquestra. Vale a pena em todos os sentidos. É fantástica!

Porque faço este post?
Porque embora eu goste deste tipo de música, sei que muitas pessoas não gostam e têm todo o direito. Contudo, se puderem, mesmo que seja através de espectáculos gratuitos, não percam a possibilidade de ver esta "nossa" maestrina, uma vez que, é excelente. Atrevo-me a dizer que só a sua postura é suficiente para ouvir mais um pouco.

BOA SEMANA!


sábado, 18 de julho de 2020

Locais serenos.

Mosteiro de Flor da Rosa. Crato. Fotografia minha.
 O Mosteiro de Flor da Rosa, no Crato, Alentejo, foi construído no sec. XIV, por D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior do Crato, Pai de D. Nuno Álvares Pereira.

Mosteiro Flor da Rosa. Crato. Fotografia minha.
 Num dia de imenso calor, este foi um local de frescura e beleza. Nesta sala, onde se encontra o túmulo de D. Álvaro Gonçalves Pereira, reina  paz e silencio!


Mosteiro Flor da Rosa. Crato. Fotografia minha.
Somente corria  a brisa que elevava os cortinados da entrada. Algo tão simples mas tão difícil de encontrar nos nossos tempos que, quando experimentamos, parece quase irreal.

Mosteiro Flor da Rosa. Crato. Fotografia minha.

UM FIM DE SEMANA PLENO DE PAZ!


quinta-feira, 16 de julho de 2020

Ouvindo e observando.

Pátio do Palácio Nacional da Ajuda. Imagem da net.
 O Festival ao Largo, foi transferido este ano para o Palácio Nacional da Ajuda, neste pátio, por razões de saúde pública. A entrada, imponente e iluminada, dá-nos uma perspectiva de entrada noutros tempos.

Sala de música. Palácio Nacional da Ajuda. Imagem da net.
 Ouvindo uma peça de Rossini ( piano e coro) e olhando em redor, apercebi-me da situação caricata. Todos de máscara, inclusive, os músicos, usando os seus fraques e vestidos próprios para a ocasião. Ela, a máscara, retirava-nos a todos a individualidade!
Possivelmente, irei ver a Orquestra Sinfónica Portuguesa, no mesmo local, somente porque gosto dos compositores. De outra forma não iria porque no fundo, tudo fica desvirtuado.  
Tenho que reconhecer que é necessário, mas triste!

Sala de entrada. Palácio Nacional da Ajuda. Fotografia minha.
 Tentando afastar estes pensamentos, associei o que estava ouvindo a estas maravilhosas salas que, vazias, absorviam o som proveniente do concerto.

Jardim interior. Palácio Nacional da Ajuda. Fotografia minha.
Outrora usadas por pessoas, hoje mais não são que um reflexo de como se vivia naquela época. Com excepção feita aos nossos governantes que as usam para reuniões, banquetes e  conferências de imprensa, onde discursam frente a um painel azul, escondendo o que de belo existe atrás.

Ps: Sei qual a razão para ser usado o painel azul, mas não aceito.


segunda-feira, 13 de julho de 2020

Privilégios.

Fotografia minha. 


A semana passada faleceu Ennio Morricone, com 91 anos. 

Felizmente, tive a possibilidade de ver o seu último concerto em Lisboa no ano 2019. 
Uma orquestra imensa, e um maestro, que na altura, já aparentava a sua bonita idade. Com dificuldades de locomoção, conduzia a orquestra já sentado num espaço preparado para si. Contudo, a "lucidez musical" estava intacta.

Algo de extraordinário que tive o privilégio de presenciar!




BOA SEMANA!

domingo, 12 de julho de 2020

Viajar no tempo II

Fotografia minha . Claustros do Mosteiro dos Jerónimos.

Os claustros fazem uma síntese de géneros e estilos diversos, conjugando símbolos religiosos (entre os quais elementos da Paixão de Cristo), régios (escudo régio, esfera armilar, cruz da Ordem Militar de Cristo) ...

Fotografia minha. Mosteiro dos Jerónimos.

Fotografia minha. Mosteiro dos Jerónimos.

 ... e elementos naturalistas (cordas e motivos vegetalistas que coabitam com um imaginário ainda medieval, de animais fantásticos)


Fotografia minha. Mosteiro dos Jerónimos.

"A celebração do casal régio, [...] a elevação da narrativa bíblica da Paixão de Cristo e a declamação da épica portuguesa [...] são aqui assumidos num discurso único, com diversas combinações", contribuindo para a "projeção mítica de uma missão superior a desempenhar pelo reino português".

Fonte: wikipédia

Fotografia minha. Mosteiro dos Jerónimos.


É desta forma, olhando, procurando, observando esta beleza e pesquisando que viajo no tempo. Uma forma terapêutica para a procura do equilíbrio psicológico. Nem sempre o consigo, mas ajuda.



BOM DOMINGO!


domingo, 5 de julho de 2020

Himari e Paganini.


Paganini, tocado por Himari (Japonesa). 

Esta peça foi-me "oferecida" e depois de ouvir, resolvi fazer um post, por vários aspectos. 

Himari, é uma criança prodígio, como muitas outras. Chegou com esta idade, a um patamar em que se chega já adulto, depois de muito trabalho e estudo. Não somos todos os que conseguimos tocar violino. Num violinista profissional, o instrumento é como se fosse o seu prolongamento, visto que o  próprio corpo funciona como caixa de ressonância, permitindo uma harmonia sonora. Aqui, e ainda com esta idade, essa harmonia é conseguida na perfeição e a técnica é exemplar.

O que me deixou surpreendida é que esta criança, contrariamente a outras, não deixa de ter os comportamentos adequados à idade. Claro que teve uma aprendizagem de como se deveria movimentar no meio, mas a espontaneidade permanece lá, sendo essa particularidade muito importante a nível de desenvolvimento adequado. 

Quem gosta deste género musical, não fica indiferente pela sua beleza e complexidade.


BOM DOMINGO!


quinta-feira, 2 de julho de 2020

"Filho de peixe sabe nadar."

Fotografia minha. Algures no Algarve.

 


O que gostavas e o que eu gosto, já que há cinco meses 'resolveste' zarpar...sem avisar!

O mar, onde me ensinaste a nadar. Bem demais, pelos vistos, porque só gosto de estar onde não há pé.